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[ 4.8.08 ]

Drama e porrada


Depois de tanto tempo, todo mundo já deve ter lido sobre o show do Muse no Vivo Rio. Então, façamos apenas algumas considerações breves.

1) a abertura - que não peguei do começo - com o Jay Vaquer até foi animada. Mas o pouco público presente no momento viu uma cena triste: a apresentação do cara foi cortada na maior cara dura, com um sujeito da equipe do Muse subindo ao palco no meio de uma música e MANDANDO o show acabar. Por mais que o JV e sua banda sejam apenas uma "banda-brasileira-que-vai-abrir-pro-Muse", os caras mereciam mais respeito. Muito polido, Jay agradeceu à plateia e se despediu, sem armar um barraco (que até seria merecido).

Mas o pior de tudo foi que a atração principal da noite só começou sua apresentação uma hora depois do JV ter sido expulso do palco...

2) mas até essa cena constrangedora teve um lado engraçado: Jane Duboc, a mãe do Jay Vaquer, foi embora do Vivo Rio não quando acabou o show do filho, e sim, quando o Muse subiu ao palco. Terá sido um protesto materno?

3) O que mais me deixou curioso com relação ao show do Muse era ver como três caras reproduziriam ao vivo a massaroca sonora - sem nenhuma contoação pejorativa na expressão - que eles fazem nos discos. E o pior é que eles reproduzem, mas não sem ajuda de um quarto cara no palco (meio malocado, à frente da bateria e sempre na penumbra). Teve um monte de gente que disse que a banda tem um auxílio considerável da informática. Pode até ser: no fundo do palco, também meio malocado, há uma pilha de computadores, operando à mil...



4) agora, justiça seja feita: se o Matthew Bellamy não usa a eletrônica pra encobrir as possíveis falhas tocando e cantando, o cara é um fenômeno. O sujeitinho chega a parecer exibido em alguns momentos do show (o solo de piano clássico ou aqueles gritos operísticos enquanto o cara toca riffs complicados só pode ser vontade de aparecer). Dizem que o cara tem um midi acoplado à guitarra e até falaram em playback. Não me surpreenderia. O vocal era impressionantemente parecido com o dos discos.

Um camarada meu que também foi ao show comentou algo que eu não tinha percebido: o Bellamy sequer fica ofegante enquanto canta....

5 Mas se a Britney pode, por que não o Muse? Desconfianças à parte, o show da banda é foda. O som dramático-porrada dos caras funciona muito bem ao vivo e empolga do início ao fim. Fazia tempo que eu não via um show tão bem produzido quanto esse. Não foram muitos os grupos gringos que vi esse ano, mas esse certamente entra na lista dos melhores do ano.

6) Na abandonada página do Hanz no Youtube tem uns videozinhos muito do mal gravados do show...
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