Mães...

Não pensem que eu sou um desnaturado. Eu adoro a minha mãe e acho que ela - não só a minha, como a de todo mundo - merece todo o respeito que se possa oferecer. Mas tem uma coisa que me intriga sobre elas.

Em que momento da vida delas elas desenvolvem o hábito de falar pelos cotovelos, não só com seus filhos, mas com todo mundo em geral? Alguns - machistas, em sua maioria - vão dizer que o problema não é ser mãe, e sim ser mulher. Mas não é isso: mãe fala mais que a média das mulheres. Podem reparar.

E eu acho que a coisa piora quando saímos debaixo das suas protetoras asas. Eu, por exemplo, que saí a pouco tempo debaixo da barra da saia materna, nunca tinha reparado em como a minha mãe fala. E fala. E fala. Sem parar.

Vejam bem, não é uma crítica. Tudo o que elas falam é pro nosso bem (e não é isso o que elas dizem desde nossa mais tenra infância?). O que eu quero saber é por que justamente quando já estamos andando com nossas próprias pernas é que elas mais se preocupam? Não atino com isso....

É por essas e outras que eu concordo plenamente com uma frase excelente do Carlinhos, filho da Supermãe , personagem do Ziraldo: "Mãe só tem uma...Graças a Deus!". Não que ter mãe seja ruim, muito - totalmente - pelo contrário. Mas imaginem se cada pessoa tivesse duas mães? No meu caso, uma ia ficar em casa se preocupando e a outra estaria agora aqui, vendo escrever esse post e me dando uma bronca colossal por causa desse parágrafo...