[ 20.11.03 ]
Táxis, de novo...Chegou o rádio táxi que eu havia pedido. Eram quase 3 da manhã e tudo que eu queria era chegar em casa rápido e se possível sem ouvir sertanejo. Já pressenti que a viagem ia ser "daquelas" quando o taxista veio cumprimentando e perguntando meu nome, como se muitas outras pessoas na agência fossem pedir táxi no meio da madrugada. - James, né? Tudo bom? Isso era mal. Minhas suspeitas se confirmaram quando ele manteve a porta da frente aberta, me esperando entrar no carro. Gosto de ir nos bancos de trás, não por ser metido ou algo do gênero, é apenas porque não gosto de ficar conversando com estranhos. Mas, se eu queria uma viagem sossegada até em casa, eu podia esquecer: ele era daqueles faladores. Tive que sentar no banco da frente, claro. E foi só a viagem começar pro cara falar como uma matraca. Parecia que ele sentia a solidão dos trabalhos noturnos, então precisava falar muito sobre muita coisa. Nos poucos minutos que levamos para percorrer o trajeto entre a agência e minha casa, fiquei sabendo onde ele morava, onde tinha nascido, porque ele não gostava do bairro onde eu trabalhava, as vantagens do Honda Civic sobre o Toyota Corola, o preço, taxa de juros e garantia dos dois carros, as opiniões sobre o fiasco da seleção e os sucessos do Palestra, seus hábitos alimentares e até o que ele havia comido no jantar ("uma costela saborosa que a patroa fez lá em casa!!!")..... Deu uma saudade danada do Zezé de Camargo no rádio...
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