Você está caminhando na calçada, na sua. Pega seu maço novinho, abre-o, e quando pretende pegar um cigarrinho pra fumar, nota que um completo desconhecido está falando com você. Primeiro, fica-se na dúvida se você é realmente o alvo da frase falada a distãncia ainda. Depois que compreende o que o estranho disse -– Você pode me arrumar um cigarro? – você não tem mais dúvidas de que é mesmo com você.
O cara ver que vai estrear seu maço não o inibe de continuar falando com você:
- Vim comprar aqui no boteco mas ele já estava fechado!
Como se você tivesse pedido alguma explicação (além da óbvia de se tratar de um cara inconveniente) pro fato dele esmolar o seu cigarro. O pior de tudo é que o sujeito é um cara de uns 35 anos e aparentemente saudável, pelo menos até a praga que você rogou começar a funcionar. Era por volta das oito da noite…O que se conclui disso?
1) O cara tem saúde pra andar até o boteco mais próximo, mas não até o segundo? É isso? Não, ele é só um FDP mais preguiçoso que viciado em fumo…
2) São oito da noite…um cara que tem a pachorra de pedir cigarro prum desconhecido no meio da rua vai conseguir ficar só com essa mísera quantidade de nicotina em seu pulmãozinho? Ou o cara pretende dormir às nove? Não mesmo!!!!
3) Conclusão final: O OBJETIVO DO CARA ERA MESMO ME IRRITAR…E CONSEGUIU!