Nostalgia em excesso

Então um bando de trintões resolveu ter um ataque de nostalgia e voltar à Casa da Matriz no sábado. O combinado era fazer tudo no esquema antigo: chegar cedo pra beber umas cervas no boteco do Bill Murray (pra quem não associa o nome à pessoa, é o Bar Risoto, na Henrique de Novaes mesmo), entrar antes de fila se formar e calçar com gosto os "sapatos Jaca" tamanho 42.

A parte da jaca foi fácil e igual aos velhos tempos. Já a Matriz...

- Nenhum dos antigos atendentes no bar, o que dificultou sobremaneira a famosa chorada nas doses de vodca;
- Não se pode mais fumar no lugar. E os tabagistas incorrigiveis como eu têm que ficar fechados em um cúbiculo que mal cabem 4 pessoas (e nas "horas de pico" entravam mais de 20 no lugar);
- As máquinas de flipper foram mudadas para o meio do caminho entre a pista 1 e a 2. Depois de bêbado, é uma dificuldade passar pelo pessoalzinho que fica jogando.
- Pra não dizer que tudo mudou, o Edinho continua fazendo seu set "vejam-como-sou-foda-por-tocar-meia-hora-de-música-que-ninguém-conhece"¹.

Mas tirando o fato de que minha carona resolveu virar abstêmio e decidiu ir embora justamente naquele momento da bebedeira em que eu me recusaria a ir só de birra, até que a volta aos velhos tempos foi legal. Só não foi ótima porque acabei perdendo meu celular - com 20 dias de uso - enquanto dormia no busão que me levou pra casa. Esse parte do flashback - que já aconteceu mais de uma vez há priscas eras - era desnecessário.

1 - agora eu fiquei na dúvida...será que ninguém conhece mesmo ou eu, o coroa presente no meio da molecadinha indie, que estou por fora das modernidades?