A saga do micro novo

A história começou quando resolveram trocar as máquinas - já meio velhuscas, é verdade - aqui da agência. O pessoal que trabalha com programas mais robustos (edição de imagens, por exemplo) estavam penando para conseguir trabalhar. Então, para impedir que acontecesse um apagão tecnológico na agência, novos computadores foram comprados.

Quando me pergutaram se eu queria uma máquina nova, eu disse que, para mim, basicamente um usuário de editores de texto, não havia necessidade. Mas não adiantou: acabaram comprando o novo micro, tão potente quanto os dos diretores de arte.

Não reclamei, claro. O computador é bem mais rápido, cheio de recursos, monitor de LCD com tela maior e que ocupa menos espaço. Uma beleza. Mas tinha aquele lance chato de ter que fazer back-ups, passar arquivos de um micro para o outro, instalar programas, etc. Fiquei metade de um dia nessa tarefa, na quarta feira passada.

Na quinta, o cara da manutenção veio formatar o HD do micro antigo, que seria remanejado dentro da agência. Mesmo gastando meia quarta-feira cuidando de arquivos, um ou outro rodaram nessa formatação. Sem problema. Eu já estava feliz com a nova máquina e isso não me abalou. Só que na quinta, um dos diretores de arte faltou porque quebrou o dedo de forma estúpida. Como ele arrumou um atestado, chamou-se um freela pra executar alguns dos seus trabalhos.

Aí me informam que o diretor de arte freelancer vai ocupar a minha nova máquina, agora, uma das mais potentes da agência. Por dois meses....

Vocês já sacaram o que aconteceu, né? Tive que mudar de computador sem ter solicitado, tive um trabalho enorme pra deixar a nova com os mesmos programas da velha e acabei tendo que voltar pro computador velho (que eu nem queria abandonar), só que sem os programas que eu usava. Bom, né?

Podia ser pior? Não podia, FOI pior: ao invés de trazerem de volta a máquina velha para minha mesa, quem acabou se mudando fui eu, para onde havia sido "remanejado". E nesse lugar, o monitor só consegue ficar numa posição que me obriga a ficar todo torto na cadeira. E ainda estou sentado ao lado daquela atendimento já citada por aqui...