[ 16.11.04 ]
AlternativasÉ fácil entender porque o nome oficial dado às vans (no Rio) e peruas (SP) utilizadas como coletivos é "transporte alternativo": as acomodações são alternativas, as tarifas são alternativas, o itinerário é alternativo, a interpretação das leis de trânsito feita pelos seus condutores então, são alternativíssimas (hoje, o motorista da van que eu estava inventou uma alternativa para uma rua de mão única, criando outro sentido para ela). Mas o que me revolta é que a única coisa que não é alternativa nos transportes alternativos é a escolha da rádio escutada por seus condutores - e por extensão, por seus passageiros. Hoje, pra variar atrasado, tendo diante de mim um engarrafamento monstro por conta da volta do feriado e da primavera mais outonal e chuvosa de todos os tempos, tive que encarar esses versos, contidos em uma das músicas mais pela-saco já compostas: "Why worry, there should be laughter after pain There should be sunshine after rain These things have always been the same So why worry now" Foi uma ironia do destino de péssimo gosto. Na boa? Preferiria ouvir uma axé music a isso...As letras são tão ruins quanto essa, mas são bem mais animadas.
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